A atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse na quinta-feira dia 9 de março que o novo arcabouço fiscal, que substituirá o atual teto de gastos, agradará a todos, inclusive ao mercado financeiro.
Ela afirmou que o projeto atenderá às preocupações de eliminar o déficit fiscal e estabilizar a relação dívida/PIB, ao mesmo tempo em que garante os investimentos necessários para promover o crescimento do país.
Questionada sobre se será possível zerar o déficit neste ano, a ministra disse que não poderia "falar nada".
"Só posso dizer isso: e um arcabouço fiscal, responsável e preocupado com a responsabilidade fiscal, com o déficit primário, com a estabilização da dívida/PIB, mas atendendo a um pedido justo do presidente da República;
porque assim quer a democracia brasileira, de que temos de ter recursos para os investimentos necessários para o Brasil voltar a crescer", repetiu a ministra
O ministra também mencionou que a agenda precisa estar alinhada com a do o presidente Lula para apresentar a nova regra fiscal.
O anúncio teve um impacto positivo no mercado, contribuindo para a queda das taxas de juros futuras, e a nova proposta deve ser divulgada ainda este mês.
A matéria também cita a oscilação dos títulos do Tesouro Direto e a atenção ao indicador de inflação a ser divulgado no dia seguinte.
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Os juros futuros fecharam a sessão em forte baixa, estendendo o movimento expressivo observado ao longo da semana.
Em meio à expectativa da apresentação da nova âncora fiscal, tema de discussão entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e temores de uma desaceleração econômica, o mercado passou a ampliar apostas em uma antecipação dos cortes de juros pelo Banco Central.


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